Pular para o conteúdo principal

Cardápio semanal, uma mão na roda no dia a dia


Estou sempre querendo escrever, mas tempo é coisa escassa, entre filho, trabalho e trabalho de casa, fica difícil. Mas depois que me mudei pra uma casa menor, com uma geladeira menor, resolvi fazer algo que sempre quis e que achava que me daria tempo que é o cardápio semanal. Quem nunca ficou olhando os armários e a geladeira com aquela interrogação na cabeça do que fazer pra comer. Quem nunca fica sem ideia do que cozinhar? Quem nunca sente aquela preguiça na hora que vem a pergunta: o que vamos comer? Sem contar quando você pensa em fazer um prato mas só tem alguns dos ingredientes... 
O cardápio semanal pra começar foi difícil, mas consegui! 
O que eu fiz? 
Primeiro abri um arquivo, porque nao sei mais escrever no papel, mas pode ser num papel e comecei um brainstorming ia escrevendo todos os pratos que gostamos, os que cozinhamos com certa frequência, aquele que a gente sempre esquece mas que quando faz é um sucesso, os pratos do dia a dia, os pratos que são únicos e dispensam acompanhamentos, os acompanhamentos, os pratos principais, molhos que podem combinar com macarrão, gnochi que podem ser de batata e de outras coisas também, fui buscando o maior repertório possível e a maior quantidade de variações e opções. Enfim o que vinha pipocando na mente eu escrevia, assim fiz um listão e depois coloquei umas divisões, tipo pratos únicos, saladas, molhos, acompanhamentos, pros dias frios, pros dias quentes. Que depois fica mais fácil de pescar as opções. Guarde esse banco de dados! Pesquisei muito e poucas pessoas tinham cardápios que me agradavam, então decidi seguir por esse caminho. Uma dica preciosa coloque um alarme no celular, dedique-se a esse brainstorming 10/15min depois faça as divisões, mas estipular um tempo limitado ajuda a render, a teoria do pomodoro e do Fly lady pregam isso, depois posso voltar aqui pra falar desses assuntos.
A partir do cardápio faça a lista de compras e pronto! Uma vez só por semana no mercado! E não ter que pensar o que fazer pra comer todo santo dia! 
Deixo aqui como inspiração minhas opções do cardápio dessa semana e a lista de compras.

Dia 1 Risoto de aspargos, abobrinha, cogumelos e emental
Dia 2 quibe de forno com queijo e salada verde
Dia 3 frango com legumes ao leite de coco e arroz 
Dia 4 macarrão com pesto de rúcula
Dia 5 empadão de atum com salada colorida
Dia 6 salada crua crocante, hambúrguer na mostarda com confit de cebola e batata frita 
Dia 7 lasanha de espinafre à bolonhesa

Compras para 7 dias

Farelo de trigo ou boulgour
Camembert ou brie
Carne moída 
Peito de frango
Brócolis 
Cenoura
Abobrinha 
Berinjela
Beterraba
Leite de coco
Leite
Rúcula 
Creme de leite
Arroz arbóreo
Arroz basmati
Champignons
Manteiga
Farinha de trigo
Farinha integral
Molho de tomate ou tomates para molho
Folhas pra salada
Atum 
Batatas
Cebola
Alho
Mostarda em grãos
Espinafre
Massa de lasanha

Então é isso, pra ajudar, dá pra pensar um dia vegetariano, um dia do prato único, um dia ligth, um dia de comida carregada, um dia pra massas... É assim ir criando a semana... Espero que eu consiga continuar e que possa ter ajudado vocês!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Marseille - MuCEM

MuCEM é  Musée des civilisations de l'Europe et de la Méditerranée , deu pra entender que é o museu das civilizações da europa e do mediterrâneo, né? Esse museu novinho em folha tornou-se um capítulo a parte da  jornada em Marseille. Após um sol fortinho e um tempo de fila inútil, pois estava com o filhote a tira colo e poderia passar sem ficar na fila, passamos pela ponte que nos levaria até este museu que já surpreende arquitetonicamente. Totalmente novo, recém inaugurado, ele abriu as portas no dia 7 de junho e fui visitá-lo no dia 9, quase estreei o museu. O projeto arquitetônico mistura o tradicional e antigo forte de Saint Jean com o que tem de mais ousado e moderno, uma "renda" feita de cimento reveste o museu que é todo rodeado de rampas que permitem uma visão incrível do velho porto de Marseille, esta parte paira sobre a água e uma ponte liga o antigo e o novo, ou seja, o forte ao museu. Ainda na parte do forte havia uma cantora e dois performers, fiz fotos

Limites: o não e a negação sem o não. Nossa história enquanto o terible two não vem

Estava escrevendo o post no telefone e o bendito tocou. E eu atendi. E o post sumiu. Mas vou tentar lembrar. Afinal é um assunto da série: quero escrever sobre isso, mas enrolo.Porém, hoje estava lendo um tópico e mensagens na rede do zuck de um grupo de mães que gosto muito e que me fizeram pensar em desengavetar essa ideia, ou melhor, desencerebrar mais uma ideia entre as tantas e ecléticas que passam nessa cachola e assim pulo do flúor pra qualquer outra coisa. Garanto que são muitas ideias, mas o tempo de escrever é inversamente proporcional. O assunto é meio polêmico, posso até ser crucificada, mas como o mundo é velho e sem porteiras, cada um faz o que pensa ser melhor para si e para seus rebentos também. Sem mais delongas e rodeios o tema das próximas linhas é dizer um pouco da nossa experiência com o famigerado não. Acredito estar maternando numa geração meio termo. Pois as gerações anteriores a grosso modo se dividem em duas:  as que nada permitem e oprimem e aquela que f

Das perguntas: Papel higiênico, no vaso ou no lixo?

Eu vivo me fazendo perguntas e nem sempre tenho as respostas, essa pode parecer inusitada, mas sim, já pensei nisso e me surpreendi com o que descobri. Aqui no Brasil todo banheiro que se preze tem lixeira e muitos banheiros públicos tem a seguinte placa:   Em portugal encontrei a versão lusitana da coisa e acho que herdamos esse hábito deles, acho, porque não tenho a menor certeza. Quando morei fora percebi a inexistência da nossa companheira lixeira, e vi que o papel era descartado no vaso sem o menor problema. Tenho por hábito seguir os hábitos e assim fazia, até porque fora da minha casa não havia essa opção, mas quando voltei continuei usando a lixeira nossa de casa dia. Tudo muito bom e muito bem até eu me casar com um "gringo" e ele me perguntou porque não colocávamos os papéis no vaso, de pronto mais que automatico e mecanicamente respondi: "Oras, porque entope!" Pouco depois pensei, mas na França não entopia... Será mesmo que entope? Ou fom